SOBRE O ARTESÃO

O Mal Barbado é sobre memória comum; é sobre reconhecer o valor das coisas simples, dos objectos do quotidiano que sempre foram próximos, mas ignorados. Conta-se a história do Portugal rural, do tempo e das coisas feitas com tempo. Das motivações, das paixões e da poesia. Da vida desacelerada de outrora, ponderada e honesta. Na oficina do Mal Barbado produzem-se objectos do dia-a-dia, em madeira, inspirados na Arte Pastoril Alentejana e focados nos utensílios de cozinha, como espaço de convívio, partilha e encontros. 

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As mãos por detrás do Mal Barbado pertencem a André Panoias: artesão, designer e curioso; tem a sua oficina no Centro Histórico de Évora. 

 

 

RESUMO

Já dizia o rifão: “Quem não tem que fazer, faz colheres”. Nesta Imersão de dois dias, poderá ter uma aproximação à tradição da arte pastoril. Esquecendo-se daquilo que “tem de fazer”, começará por entalhar um dos utensílios mais comummente criados pelos pastores alentejanos, procurando o mesmo gesto intuitivo e livre na produção de uma colher. Num segundo momento, tendo estabelecida a forma geral do objecto, passará a decorá-lo criando desenhos com base nas geometrias e padrões que, ao longo dos séculos, figuraram os cabos destas colheres pastoris.  

 

 

PROGRAMA

 DIA 1 

Acolhimento a partir das 18H00

Casa Spira, Vila Nova da Baronia

 

 DIA 2 

9H00-13H00 OFICINA PARTE 1

Produção manual de colher/utensílio em madeira

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15H00 COLECÇÃO DE ARTE PASTORIL ANTÓNIO CARMELO AIRES

António Carmelo Aires visitará a Casa Spira para apresentar alguns dos exemplares de colheres mais curiosos da sua coleção, as suas histórias e memórias.

 

 DIA 3 

9H00-13H00 OFICINA PARTE 2

Entalhe e bordado da peça realizada

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15H00 PROGRAMA PNC

programa de património natural e cultural facultativo

17H30 Conclusão do Programa

 

 

MATERIAIS INCLUÍDOS

Madeira proveniente de podas sazonais